Evento discute em Nova York o papel das brasileiras na luta anti-racista global
WBO Press release 9 de março de 2023
Representantes de 4 organizações nacionais participam de painel paralelo a sessão da ONU
Um grupo de sete organizações brasileiras e estrangeiras promove nesta sexta-feira (10), às 20h30 (6h30 EST), em Nova York, um debate sobre “Os Movimentos de Mulheres Negras Brasileiras e suas Contribuições para a Luta Anti-racista Global”.
O debate tem duração de uma hora e meia, no formato de um evento paralelo à CSW, sigla em inglês da Comissão da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre a Situação das Mulheres, que realiza em Nova York, de 5 a 17 de março, sua 67a sessão. O local do debate é The New School, 63 5th Avenue, Manhattan, Nova York, Sala UL104. Para participar, é preciso fazer inscrição prévia no link: bit.ly/mulheresnegrasbrasileiras
Ana Barreto, diretora do Laboratório de Políticas para Mulheres Negras e consultora do WBO (Washington Brazil Office) fará a moderação do debate entre quatro painelistas: Edilza Sotero, do Ceert (Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades); Maria Sylvia de Oliveira, do Geledés (Instituto da Mulher Negra); Naiara Leite, do Instituto Odara; e Valdecir Nascimento da AMNB (Articulação de Mulheres Negras Brasileiras).
A iniciativa é do Washington Brazil Office em parceria com o Black Women Policy Lab, AMNB, Ceert, Odara, Geledés e do Observatório de América Latina da The New School da Universidade de Nova York.
“É muito importante dar visibilidade e alcance para as perspectivas das mulheres negras brasileiras na questão da luta anti-racial global. O Brasil ocupa um lugar de destaque nessa questão, e os movimentos brasileiros, sob liderança de suas próprias protagonistas, vêm neste momento a Nova York para relatar suas trajetórias e suas preocupações, num evento paralelo à sessão das Nações Unidas que discute o tema”, disse Barreto.
“Nós vamos seguir priorizando o fortalecimento internacional dos movimentos negros do Brasil, que têm muito a contribuir com as agendas dos organismos e comunidade internacional”, disse Paulo Abrão, diretor executivo do WBO.