Equipe executiva
Paulo Abrão
-
Paulo Abrão é Visiting Scholar no Watson Institute for International and Public Affairs at Brown University e é Assessor Senior da Artigo 19 para a América do Sul. Possui Doutorado em Direito pela Pontificia Universidade Católica do Rio de Janeiro e Pós-Graduação pela Universidade do Chile. É professor de Direito no Brasil, Espanha, Argentina e Estados Unidos. Recentemente, foi Secretário Executivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA). Antes, foi Secretário Executivo do Instituto de Políticas Públicas de Direitos Humanos do MERCOSUL. No Brasil ocupou funções públicas como Secretário Nacional de Justiça; presidente da Comissão de Anistia, presidente do Comitê Nacional para Refugiados, presidente Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos Contra a Propriedade Intelectual e do Comitê Nacional Contra o Tráfico de Pessoas. É advogado na IHR LEGAL, uma firma especializada na assessoria e litígio em direito internacional dos direitos humanos, com sede em Washington e Genebra.
Contact: paulo.abrao@braziloffice.org
João Paulo Charleaux
-
João Paulo Charleaux é jornalista. Começou na Oboré, como estagiário, editando programas de rádio de sindicatos de trabalhadores rurais e do MST (Movimento Sem Terra). Foi assessor de comunicação do CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) para Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai durante sete anos e coordenador de comunicação da Conectas Direitos Humanos por três anos. Foi editor assistente de Internacional no Estadão. Escreveu na Folha, no Globo e na Piauí, como colaborador, correspondente e enviado especial. Trabalhou sete anos no Nexo Jornal, onde foi editor, repórter especial e correspondente em Paris.
Contato: jpcharleaux@braziloffice.org
Ana Barreto
-
Ana Paula Barreto é Diretora Transnacional de Equidade de Nascimento da National Birth Equity Collaborative. Ela é bolsista da Soros Equality em 2021 e membro sênior do Programa de Bolsas de Estudo das Nações Unidas para Afrodescendentes. Ana é ativista e pesquisadora nas interseções de raça, gênero, saúde global e artes. Ela tem mais de quinze anos de experiência como profissional de direitos humanos, trabalhando em vários países das Américas e da África, realizando trabalhos inovadores sobre justiça racial, participação política e justiça reprodutiva
Pedro Kelson
-
Pedro Kelson atua com a agenda de democracia desde 2015. Foi coordenador de articulação no Pacto pela Democracia, onde construiu uma rede de mais de 220 entidades sociais brasileiras. Atua como consultor junto a importantes organizações sociais em temas como combate à desinformação e fortalecimento da sociedade civil. Foi cofundador da Virada Política e idealizador de programas de educação política. É mestre em Democracia e Capital Social pela PUC-SP e bacharel em administração pela ESPM-SP.
Thaissa Avena
-
Mestranda na Universidade de Columbia com concentração em Administração Pública para Desenvolvimento Internacional, Thaissa tem como objetivo fomentar políticas públicas e parcerias que facilitem o acesso à energia limpa nos países em desenvolvimento e promovam a justiça climática. Formada em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília e bolsista Fulbright, ela tem ampla experiência em cooperação bilateral, principalmente na área de energias renováveis. Anteriormente, trabalhou no Ministério de Minas e Energia do Brasil, a Polícia Militar em Brasília, estagiou na Rede de Ciência e Inovação da Embaixada Britânica e no Programa de Energia da GIZ Brasil.
Iman Musa Jadallah
-
Iman se formou na Brown University em 2021 em Economia e História. Natural de Brasília, em Brown, organizou uma série de iniciativas políticas sobre o Brasil e, em 2018, participou da fundação da U.S. Network for Democracy in Brazil. Na universidade, também foi coordenadora do Opening the Archives Project, iniciativa que digitalizou, indexou e disponibilizou em um site de acesso aberto mais de 45.000 documentos do governo dos EUA sobre as relações EUA-Brasil durante a ditadura militar (1964-85).
Contact: iman.musa@braziloffice.org
Sami Sternberg
-
Sami Sternberg é um profissional de direitos humanos com experiência em pesquisa e elaboração de relatórios de direitos humanos, assuntos políticos e gerenciamento de projetos. Possui mestrado em Relações Internacionais pela Columbia University, onde concentrou seus estudos em Direitos Humanos. Antes de sua formação acadêmica nos EUA, foi Gerente de Projetos na Casa Thomas Jefferson, uma organização sem fins lucrativos, supervisionando a implementação de projetos educacionais voltados para adolescentes vulneráveis no Brasil. Anteriormente, trabalhou em questões políticas e de direitos humanos como estagiário na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, no Ministério dos Direitos Humanos do Brasil, na Missão Permanente do Brasil junto às Nações Unidas e no Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Ele também é bacharel pela Universidade de Brasília em Ciências Sociais e Relações Internacionais.
Contato: sami.sternberg@braziloffice.org
Camilo Rocha
-
Camilo Rocha é um jornalista brasileiro radicado em São Paulo. Cobriu cultura, tecnologia e meio ambiente para os principais veículos de comunicação, como Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, Valor Econômico e Nexo Jornal. Entre 2021 e 2022 reportou sobre o Brasil para a CNN International. Ele é o produtor executivo e editor do podcast Brazil Unfiltered.
Paulo Arantes
-
Paulo Lugon Arantes é jurista e expert em proteção internacional dos direitos humanos. Possui bacharelado em Ciências Jurídicas pela Universidade Federal do Espírito Santo, UFES (1999); LL.M. em Proteçāo Internacional e Europeia de Direitos Humanos pela Universidade de Utrecht (2003); e doutorado com enfoque em discriminação racial pela Katholieke Universiteit Leuven (2019). É autor de vários artigos acadêmicos sobre a proteção internacional dos direitos humanos. Foi voluntário do Foro Reage Espírito Santo (2001-2003); advogado do Center For Justice and International Law CEJIL (2004); monitor para o Brasil da Lawyers’ Rights Watch Canada (2005-2008); assessor e coordenador do Programa de Formaçāo da Missāo do Brasil em Genebra ante as Nações Unidas em Genebra (2009-2011); oficial de capacitação do Global Health Programme do Graduate Institute (2011-2012); e representante da coalizão CELS/Conectas/Humanas (Iniciativa Ginebra) ante a ONU em Genebra (2013-2017). Atualmente é professor, consultor e parecerista com extenso trabalho no sistema ONU de Proteção dos Direitos Humanos.
Flora Izar Thompson
-
Flora Izar Thompson é natural de Alexandria, VA e São Paulo, SP, mas já viveu ao redor do mundo e atualmente é estudante de graduação na University College Utrecht, na Holanda. Ela acabou de completar seu segundo ano estudando antropologia e sociologia, com um minor em linguística. Durante o ensino médio na África do Sul, trabalhou como contratada de verão na Embaixada dos Estados Unidos em Pretória, e atualmente é a Representante da Trilha de Língua e Cultura na sua universidade, coordenando a comunicação entre funcionários e estudantes e coletando feedback para melhorar os cursos de língua e cultura. Seus interesses incluem justiça de gênero e imigração, um tema com o qual ela tem experiência através de seu trabalho voluntário em um abrigo para imigrantes indocumentados em Utrecht.
Juliana de Moraes Pinheiro
-
Juliana de Moraes Pinheiro é cofundadora do WBO e foi a primeira diretora executiva da organização. Mestre em Políticas Públicas pelo programa Erasmus Mundus, Juliana se especializou em Política Econômica Internacional e Governança pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais da Universidade Erasmus Rotterdam em Haia e pelo Institut Barcelona d'Estudis Internacionals da Universidade Pompeu Fabra em Barcelona. Juliana graduou-se em Relações Internacionais e Desenvolvimento pela American University em Washington. Com mais de doze anos de experiência, Juliana trabalhou no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH-OEA), e colaborou com a Aliança Global pelo Novo Acordo Verde em Paris, e diversas ONGs em Washington. Atualmente coordena o Programa Socioambiental do WBO, e a estratégia de Liaison & Outreach do Observatório Parlamentar de Mudanças Climáticas e Transição Justa da Comissão Econômica para América Latina (CEPAL-ONU). Suas principais habilidades incluem pesquisa, incidência internacional, cooperação interparlamentar, e coordenação e avaliação de projetos, com enfoque em democracia, justiça climática, e transição justa. Juliana atuou em projetos realizados no Brasil, Estados Unidos, Haiti e México.
Contato:
juliana.moraes@braziloffice.org
Bruno Franke
-
Bruno Franke é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com especialização em direitos humanos pela mesma universidade e em Teoria Crítica em Direitos Humanos pela Universidade Pablo de Olavide, de Sevilla, Espanha. É ativista de direitos humanos e já atuou como coordenador de articulação social da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Tem experiência na elaboração e avaliação de projetos e na articulação de movimentos sociais de base.
Denise Dora
-
Denise Dora é advogada e ativista dos direitos humanos com mais de 30 anos de experiência em género e acesso à justiça. Membro fundadora da THEMIS – Justiça de Género e Direitos Humanos, uma organização feminista que desenvolve programas de empoderamento legal para líderes comunitárias desde 1993, Denise possui LLM em Direito Internacional dos Direitos Humanos pela Universidade de Essex/Reino Unido e mestrado em História e Política pela Fundação Getulio Vargas, Rio de Janeiro/Brasil, com diversas publicações sobre direitos das mulheres, direitos humanos e sociedade civil. Ela trabalhou para a Fundação Ford como oficial sênior responsável pelo Programa de Direitos Humanos no Brasil de 2000 a 2011, atuou no Comitê Consultivo da Sociedade Civil da ONU Mulheres no Brasil e na América Latina e Caribe e, mais recentemente, foi diretora regional da Artigo 19 na América do Sul até 2023. Atualmente, Denise é sócia sênior da Dora & Oliveira, escritório de advocacia especialista em legislação da sociedade civil, discriminação e direitos humanos e atua nos conselhos do Instituto Valdimir Herzog, NAMATI e Instituto Ibirapitanga.
Jefferson Nascimento
-
Jefferson Nascimento é advogado em direitos humanos, especializado em uso de sistemas internacionais (interamericano e global) de direitos humanos. Possui bacharelado em Direito (2006) e doutorado em Direito Internacional (2017) pela Universidade de São Paulo (USP). Atuou como assessor em política externa e direitos humanos e advogado em direitos socioambientais na Conectas Direitos Humanos (2013-2020) e como coordenador de justiça social e econômica (2020-2024). Integrou o Conselho de Transparência, Integridade e Combate à Corrupção (CTICC) da Controladoria-Geral da União (2023-2024). É conselheiro do InternetLab (2021–), do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo – LAUT (2022–) e da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (2022–)
Ana Carolina Lima
-
Ana Carolina Lima é sócia fundadora do escritório Romana & Lima Advogadas Associadas. Formada em 2005 pelo Centro Universitário Serra dos Órgãos, possui especialização em "Fundamentos Críticos: Los Derechos Humanos como Procesos de Lucha por la Dignidad" pela Universidad Pablo de Olavide, na Espanha. Além disso, tem uma extensão em Controle Social e Cidadania pela Controladoria Geral da União (CGU) e é pós-graduada em Direito Privado e Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Pesquisa Terceiro Setor, Direito e Tecnologia.
Atualmente, Ana Carolina Lima é conselheira do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável da Presidência da República (Comitê Gestor) e co-diretora executiva do Aqualtune Lab. Natural de Teresópolis/RJ, iniciou sua carreira profissional na área cível, na qual atua até hoje. Desde 2007 no Rio de Janeiro, atuou como advogada sindical (2007-2011). Entre 2011 e 2015, foi assessora-chefe da Superintendência Estadual de Promoção da Igualdade Racial da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos (SUPIR/SEASDH). Além disso, foi Ouvidora da OAB/RJ, Secretária Geral da Comissão de Proteção de Dados e Privacidade da OAB/RJ (2019-2021) e Coordenadora de Proteção de Dados e Direitos Humanos da mesma comissão (2022-2024). Ana Carolina Lima também é membra fundadora da Frente de Juristas Negras e Negros (FJUNN).
conselho diretOR
-
Diretor de Política Internacional do Centro de Pesquisa Econômica e Política em Washington, DC. Suas áreas de especialização incluem integração e regionalismo latino-americano, segurança dos EUA e política antinarcóticos na América Central, assistência ao desenvolvimento dos EUA ao Haiti e relações dos EUA com Bolívia, Brasil, Equador, Honduras e Venezuela. Antes do CEPR, Alex passou mais de seis anos na América do Sul trabalhando como analista de política externa e consultor de cooperação internacional. Ele é formado em História e Ciência Política pela Universidade Sorbonne em Paris, França.
-
Historiadora do Brasil com amplos interesses nas humanidades urbanas, direito e sociedade, crime e justiça, policiamento, escravidão, abolição e sociedades pós-abolição no mundo atlântico. Ela é autora de Laws of Chance: Brazil's Clandestine Lottery and the Making of Modern Public Life in Brazil (Duke University Press, 2011), um estudo sobre pequenos crimes, cultura urbana e as raízes históricas do setor informal nos séculos XIX e Brasil do século XX. Ela também é coeditora do The Rio Reader: History, Culture, Politics (Duke University Press, 2016), uma antologia de fontes primárias sobre a história do Rio de Janeiro.
-
Andrew Miller traz duas décadas de ativismo de direitos humanos e experiência de campo internacional para seu trabalho como Diretor de Advocacy da DC da Amazon Watch. Desde 2007, ele colabora de perto com parceiros indígenas do Brasil, Colômbia, Equador e Peru, facilitando a advocacia baseada em direitos em instituições de Washington DC, como bancos multilaterais, escritórios executivos dos EUA e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos. Ele viaja regularmente para a região amazônica e oferece comentários frequentes para mídias como Al Jazeera English, CNN en Español e BBC World Service. Anteriormente, ele ocupou vários cargos na Anistia Internacional EUA e serviu como "guarda-costas desarmado" na Colômbia com as Brigadas da Paz Internacionais.
-
Professora de História na New York University e ex-presidente da American Historical Association. Suas publicações incluem The Amazon Rubber Boom, 1850-1920 (1983), For Social Peace in Brazil: Industrialists and the Remaking of the Working Class in São Paulo, 1920-1964 (1996) e The Color of Modernity: São Paulo and the Fazendo Raça e Nação no Brasil (2015). Sua pesquisa recebeu financiamento do National Endowment for the Humanities, Fulbright-Hays, da John Simon Guggenheim Foundation e do Radcliffe Institute for Advanced Study. Atualmente, ela está trabalhando em uma biografia intelectual do pioneiro latino-americano Frank Tannenbaum.
-
Professor de História na Universidade da Califórnia, San Diego e especialista em radicalismo da direita, moralidade e sexualidade no Brasil na Guerra Fria, com especialização em história cultural e de gênero da era pós-1964. Suas publicações incluem: Securing Sex: Morality and Repression in the Making of Cold War Brazil (UNC, 2016) e Moral Majorities through the Americas: Brazil, the United States, and the Creation of the Religious Right (UNC, 2021) e artigos na American Quarterly, The Journal of the History of Sexuality, The Hispanic American Historical Review, Radical History Review e Latin American Research Review.
-
Brasilianista e presidente do Departamento de História da Universidade de Georgetown. É autor de Hello, Hello Brazil: Popular Music in the Making of Modern Brazil (Duke 2004), The Throes of Democracy: Brazil since 1989 (Zed, 2008) e Hard Times in the Marvelous City: From Dictatorship to Democracy in the Favelas do Rio de Janeiro (Duke, 2014) e inúmeros artigos sobre a história cultural, social e política brasileira. Suas especialidades de pesquisa são a história das favelas e a política urbana e a história da música popular.
-
Diretor Executivo da Just Foreign Policy. Ele trabalhou como consultor sênior e advogado nos escritórios do congressista Ro Khanna e do congressista John Conyers. Ele tem um J.D. do Centro de Direito da Universidade de Georgetown e um B.A. da Universidade de Wisconsin-Milwaukee.
-
Professora Associada de Antropologia, Cadeira Behner Stiefel de Estudos Brasileiros e Diretora do Centro Behner Stiefel de Estudos Brasileiros da California State University, San Diego. Seu primeiro livro, The Spectacular Favela: Violence in Modern Brazil (U California Press 2015), explora a economia política da violência espetacular em uma das favelas mais famosas do Rio. O manuscrito do segundo livro, Guardando o Rio: Segurança Privada no Brasil, examina como a indústria de segurança privada produz desigualdade urbana. Ela também é vice-presidente da Brazilian Studies Association (BRASA).
-
Professora Associada de Políticas Públicas e Economia Política no Departamento de Estudos da Diáspora Africana da Universidade de Wisconsin-Milwaukee. Ela é especialista em comportamento político afro-brasileiro, identidade racial negra, discriminação, ação afirmativa e Bolsa Família. Foi presidente da Brazil Studies Association (2018-2020) e atualmente é co-coordenadora nacional da USNDB. É autora de The Politics of Blackness: Racial Identity and Political Behavior in Contemporary Brazil (Cambridge, 2018). Ela publicou em vários periódicos revisados por pares, incluindo Latin American Politics & Society; Política, Grupos e Identidades; e a Revisão Nacional de Ciência Política.
-
Isabela Carvalho atua como Líder Sênior de Conhecimento na Ashoka, uma rede global de empreendedores e intraempreendedores sociais comprometidos em catalisar mudanças positivas em todo o mundo. No cerne da missão da Ashoka está a visão de criar um mundo onde todos se sintam capacitados para efetuar mudanças para enfrentar nossos desafios sociais mais urgentes. Isabela é apaixonada por desenvolver iniciativas para aproveitar o vasto conhecimento gerado por empreendedores sociais e outros agentes de mudança, disseminando-o para indivíduos e instituições, e promovendo o papel da inovação social para criar organizações mais sustentáveis e responsáveis, além de influenciar políticas públicas. Seu amplo conhecimento do ecossistema da sociedade civil e do setor sem fins lucrativos a levou a desenvolver um entendimento aguçado de estratégias de advocacy e a liderar projetos com impacto sistêmico no Brasil e em vários países das Américas, Europa e África.
Nos últimos 15 anos, Isabela também tem se envolvido em filantropia, empoderamento juvenil, transformação da cultura corporativa e desenvolvimento internacional. Seus esforços colaborativos incluem engajamentos com organizações líderes como WINGS (Worldwide Initiative for Grantmaker Support), Yunus&Youth (uma organização sem fins lucrativos que promove negócios sociais entre jovens empreendedores, apoiada pelo Professor Muhammad Yunus) e as Nações Unidas.
Isabela é bacharel em Jornalismo e mestre em Comunicação e Desenvolvimento. Sua trajetória profissional a equipou com sólidas habilidades de gestão de programas multissetoriais e engajamento de stakeholders. Ela divide seu tempo entre o Rio de Janeiro, Brasil, e Washington, D.C., EUA.
-
Professor de História na Brown UniversityProfessor de história e cultura brasileira na Brown University e ex-presidente da Brazilian Studies Association (2002-04). É autor ou coeditor de onze livros sobre o Brasil, incluindo Beyond Carnival: Male Homosexuality in Twentieth-Century Brazil (Chicago, 2000); Não podemos ficar calados: Oposição à Ditadura Militar Brasileira nos Estados Unidos (Duke, 2010); e Exile in Exiles: Herbert Daniel, Gay Revolucionário Brasileiro (Duke 2018); e Brasil: Cinco Séculos de Mudança, 3ª ed., (Oxford, 2020). Atualmente é Co-coordenador Nacional da Rede dos Estados Unidos para a Democracia no Brasil.
-
Professora Associada Presidencial Penn Compact de Estudos Africanos. Perry na Universidade da Pensilvânia. Sua pesquisa se concentra em raça, gênero e política nas Américas, geografia urbana e questões de cidadania, história intelectual e formação disciplinar, e a inter-relação entre erudição, pedagogia e engajamento político. Seu primeiro livro, Black Women Against the Land Grab: The Fight for Racial Justice in Brazil, ganhou o Prêmio do Livro Gloria Anzaldúa 2014 da Associação Nacional de Estudos da Mulher. Atualmente, ela está trabalhando em seu segundo livro, focado nas maneiras pelas quais a violência estatal limita a pesquisa e a escrita ativistas.
-
Kendall Thomas é o Professor de Direito na Universidade de Columbia e co-fundador e diretor do Center for the Study of Law and Culture, onde lidera projetos e programas interdisciplinares que exploram como o direito funciona como uma das formas centrais para criar sentido na sociedade. Estudioso de direito constitucional comparado e direitos humanos, seu ensino e pesquisa se concentram na Teoria Crítica da Raça, filosofia jurídica, teoria jurídica feminista e direito e sexualidade. Seu trabalho seminal sobre a interseção de raça e lei aparece em Critical Race Theory: The Key Writings That Founded the Movement (1996), co-editou por ele.
-
Professor de História e de Estudos Africanos na Universidade de Harvard. Ele também é afiliado ao Departamento de Línguas e Literaturas Românicas. Antes de se mudar para Harvard, lecionou na Universidade de Campinas (UNICAMP) por trinta anos. Sua pesquisa e ensino se concentram principalmente na história social do Brasil no século XIX e início do século XX, tendo escrito livros sobre cultura operária, escravidão urbana, saúde pública e a literatura e as ideias políticas e sociais de Machado de Assis.
-
Conselheiro Sênior de Estratégias Globais no Sindicato Internacional dos Trabalhadores de Alimentos e Comerciais Unidos (UFCW). Foi Diretor Adjunto e Interino da OIT para o Brasil de 2011 a 2016. Trabalhou com a AFL-CIO como Diretor Adjunto, Responsável pelas Américas, Diretor Adjunto de Relações Internacionais e Conselheiro Especial para Direito Internacional do Trabalho de 1997 a 2010. como Diretor Adjunto para Assuntos Internacionais e Conselheiro Geral Adjunto da UFCW de 1979 a 1997. Recebeu a Ordem de Mérito do Tribunal Superior do Trabalho Brasileiro em 2016 e obteve um JD pela Harvard Law School em 1978.
Conselho Consultivo
-
Adriane Sanctis
Diretora e Gerente de Pesquisa do LAUT
-
Alexandre Bortolini
Presidente da ABETH
-
Aline Telles Coelho
Diretora Executiva do Fundo Agbara
-
Amanda Harumy
Diretora Executiva do Instituto Diplomacia para Democracia
-
Ana Julia Bonzanini Bernardi
Diretora de Projetos do Democracia em Xeque
-
Andreza Jorge
Analista de Politicas e Incidência na Redes da Maré
-
Ângela Mendes
Coordenadora do Comitê Chico Mendes
-
Ariel de Castro Alves
Presidente do Grupo Tortura Nunca Mais SP
-
Athayde Motta
Diretor Executivo do IBASE
-
Benilda Brito
Coordenadora do Nzinga
-
Biko Rodrigues
Coordenador Executivo da CONAQ
-
Bruna Aguiar
Co-fundadora do Coletivo Fala Akari
-
Caetano Scannavino
Coordenador do Projeto Saúde e Alegria
-
Carlos Magno
Membro da Diretoria Executiva da ABONG
-
Carolina Ricardo
Diretora Executiva do Instituto Sou da Paz
-
Cassia Bechara
Direção Nacional do MST
-
Clarissa Marques Santos França
Co-diretora AqualtuneLab
-
Cleber Ribeiro
Coordenador de Pesquisa do IMJA
-
Daniel de Souza
Presidente do Conselho da Ação da Cidadania
-
David Gomes Lôbo dos Santos
Diretor de Relações Estratégicas e Institucionais da FAFERJ
-
Dinamam Tuxá
Coordenador Executivo da APIB
-
Douglas Belchior
Fundador da Uneafro Brasil
-
Estefânia Maria de Queiroz Barboza
DEMOS
-
Fernanda Lapa
Coordenadora Executiva do IDDH
-
Fernando Vivaldo
Assessor da CUT
-
Flavia Pellegrino
Coordenadora Executiva do Pacto pela Democracia
-
Giselle Anjos
Historiadora no CEERT
-
Giselle Nunes Florentino
Coordenadora Executiva da Iniciativa Direito a Memória e Justiça Racial
-
Henrique Frota
Diretor Executivo do Instituto Pólis
-
Isabela Corby
Vice-presidente da Maria Felipa Assessoria Popular
-
Izadora Brito
Coordenadora no MTST
-
Jair Krishke
Presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH)
-
Jheniffer Ribeiro
Coordenadora de Comunicação no Mulheres Negras Decidem
-
Joaquim Corrêa de Souza Belo
Presidente do Conselho Nacional das Populações Extrativistas (CNS)
-
Joel Scala
Diretor do Observatório do Terceiro Setor
-
Jorge Branco
Membro do Conselho Programático do Instituto Novos Paradigmas
-
Lázaro Raimundo dos Passos Cunha
Instituto Steve Biko
-
Lucas Pedretti Lima
Militante do Coletivo RJ Memória, Verdade, Justiça e Reparação
-
Lígia Batista
Diretora Executiva do Instituto Marielle Franco
-
Luiz Dalla Costa
Membro da Coordenação Nacional do MAB
-
Luiza Nassif Pires
Diretora do Made
-
Maia Gonçalves Fortes
Diretora Executiva da AJOR
-
Maiara Folly
Diretora de Programas da CIPÓ
-
Manoel Severino Moraes de Almeida
Presidente do CENDHEC
-
Manuela Thamani
Co-diretora Executiva do Observatório da Branquitude
-
Marcia Soares
Diretora Executiva da Themis
-
Marcos Rezende
Diretor Geral do CEN
-
Maria Hermínia Tavares
Comissão ARNS
-
Mari Stockler
Gestora Cultural e Coordenadora da 342 Artes
-
Mariana Moreau
Conselheira da Associação Bem-Te-Vi
-
Mariana Mota
Coordenadora de Políticas Públicas do Greenpeace Brasil
-
Marie Santini
Diretora e Fundadora do NetLab UFRJ
-
Marina Adams
Organizadora Nacional da USNDB
-
Nicole Verillo
Gerente de Apoio e Incidência Anticorrupção da Transparência Internacional
-
Nilza Valeria
Coordenadora executiva da Frente Evangélica
-
Paulo César Carbonari
Membro da Coordenação Nacional do MNDH
-
Raisa Cetra
Diretora Executiva da Artigo 19 Brasil
-
Ricardo Patah
Presidente da UGT
-
Rogério Sottili
Diretor Executivo do Instituto Vladimir Herzog
-
Suelaine Carneiro
Coordenadora de Edução e Pesquisa do Geledés
-
Tamara Biolo Soares
Presidente do Instituto Cidade Segura
-
Thiago Nascimento
Relações Externas - LabJaca
-
Túlio Ferreira
Membro da Associação Brasileira de Relações Internacionais
-
Valdecir Nascimento
Coordenadora Executiva do ODARA
-
Vanessa Nascimento
Diretora do Instituto de Referência Negra Peregum
-
Veriano Terto Jr
Vice-presidente da ABIA
-
Vitor de Wolfe
Relações Internacionais, ABGLT
RESEARCH FELLOWS
O programa anual ‘Research Fellows’ do Washington Brazil Office reúne investigadores sobre temas relevantes para o Brasil contemporâneo para contribuir ativamente nas diferentes atividades do WBO.
-
Tracy Devine Guzmán é Professora Associada de Estudos Latino-Americanos no Departamento de Línguas e Literaturas Modernas da Universidade de Miami. Seus interesses de pesquisa incluem história intelectual, teoria social e política e produção cultural, especialmente porque esses campos se cruzam com questões de raça/etnia e ambientalismo. Sua primeira monografia, Native and National in Brazil: Indigeneity after Independence (University of North Carolina Press) recebeu Menção Honrosa no LASA Brazil Section Book Prize (2014). Atualmente, ela está trabalhando em um segundo projeto de livro, “Transcontinental Indigeneity: Linking the Americas and the Global South”
-
Rafael R. Ioris é professor de História e Política da América Latina na Universidade de Denver. É autor de diversos livros, artigos e capítulos de livros sobre a história do desenvolvimento no Brasil e sobre as relações Estados Unidos-América Latina. É pesquisador do Instituto de Estudos dos Estados Unidos no Brasil e professor visitante do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de São Paulo. É colaborador regular de veículos de comunicação no Brasil e nos Estados Unidos.
-
Lucas de Souza Martins, atualmente Graduate Fellow na Temple University, é doutorando em História Diplomática e leciona cursos de Relações Globais e História dos EUA. Ele também ensina Assuntos Latino-Americanos na Villanova University. Martins foi fellow do Programa de Democracia do Carter Center e também do Wilson Center. Anteriormente, trabalhou como assessor legislativo no Itamaraty, no Senado Federal e na Câmara de Representantes do Estado da Geórgia. Seus comentários sobre as relações EUA-América Latina já foram destaque na CNN Brasil, na CNBC (Times Brasil) e Rádio França Internacional.
-
Professor de História e Estudos Internacionais na Universidade do Estado da Louisiana. Antes disso, lecionou história da América Latina em Dartmouth, Wellesley e Brown, onde obteve seu doutorado em 2018. Também foi professor assistente de História no Hampden-Sydney College, na Virgínia. Além de escrever amplamente para o público geral nos Estados Unidos e no Brasil em veículos como The Guardian, New Republic, Folha de S Paulo e Piauí, está atualmente preparando um manuscrito de livro sobre a contestada política do nacionalismo no Brasil do século XX.
-
Fábio de Sá e Silva é Professor Assistente de Estudos Internacionais e Wick Cary Professor de Estudos Brasileiros na Universidade de Oklahoma, onde também é co-diretor do OU Center for Brazil Studies. Fábio estuda a organização social e o impacto político do direito e da justiça no Brasil e comparativamente. É um dos coordenadores do Project on Autocratic Legalism (PAL) e apresentador do Podcast do Project PALcast. Ele também é curador da Law and Society Association (Class of 2023), e membro do Comitê Executivo da Brazilian Studies Association.
-
Andrew Janusz é professor assistente de ciência política na Universidade da Flórida. Sua pesquisa se concentra em eleições e representação política no Brasil. Ele publicou vários artigos em veículos revisados por pares e atualmente está escrevendo um livro sobre política racial no Brasil.
-
Vânia Penha-Lopes, natural do Rio de Janeiro, é professora de Sociologia no Bloomfield College, co-presidente do Seminário Brasil da Universidade de Columbia e ex-membro do Comitê Executivo da Associação de Estudos Brasileiros. Graduou-se pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (com distinção) e pela New York University (Ph.D., Sociologia; M.A., Antropologia), e fez pós-doutorado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ela é autora de vários livros sobre relações raciais comparativas; o mais recente deles é The Presidential Elections of Trump and Bolsonaro, Whiteness, and the Nation (2022).
-
Cecília MacDowell Santos é Professora de Sociologia da Universidade de São Francisco e Investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Ela tem um Ph.D. em Sociologia (UC Berkeley) e Mestre em Direito (Universidade de São Paulo). É autora e editora de diversos livros e artigos sobre violência de gênero e interseccional, Estado, justiça, direitos humanos e mobilização jurídica transnacional no Brasil e no sistema interamericano de direitos humanos.
-
Professor associado de Estudos de Mídia e diretor de Estudos Latino-Americanos na Universidade de Virgínia. É autor de Technology of the Oppressed (MIT Press, 2022) e Favela Digital: The Other Side of Technology” (GSA, 2013). Nemer tem doutorado em Computação, Cultura e Sociedade pela Indiana University, mestrado em Antropologia pela University of Virginia e em Ciência da Computação pela Saarland University. Ele também é Professor Associado do Berkman Klein Center da Universidade de Harvard e Acadêmico Afiliado do Laboratório do Brasil da Universidade de Princeton. Nemer escreveu para The Guardian, El País, HuffPost, Salon, The Intercept e CartaCapital
-
Marina Marçal é especialista em Política Climática, Ciências Jurídicas e Sociais, Gênero e Relações Étnico-Raciais. Coordenou o Portfólio de Políticas Climáticas do Instituto Clima e Sociedade (iCS). Ela foi pesquisadora visitante no programa de Meio Ambiente e Energia da Columbia Law School em 2022, sob a orientação do professor Jedediah Purdy, com foco em Política Climática e Equidade. É ecofeminista e advogada negra, doutoranda e mestre em Sociologia e Direito na área de Conflitos Socioambientais, Rurais e Urbanos pela Universidade Federal Fluminense (UFF-RJ), onde se graduou. Também é Mestre em Relações Étnico-Raciais pelo Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ). Marina tem experiência em pesquisa ambiental acadêmica há mais de 11 anos pelo PROEX-UFF, FAPERJ e FIOCRUZ (incluindo o Mapa dos Conflitos de Injustiça Ambiental no Brasil) e trabalho de campo envolvendo povos indígenas, comunidades quilombolas, afrodescendentes e populações do entorno da atividade mineral em Minas Gerais e Pará, além de trabalhadores rurais do Nordeste do Brasil. Ela foi citada em 2018 na lista de especialistas negros do The Intercept Brasil. Além de escritórios de advocacia, trabalhou com Política e Advocacia na área de Setor Privado, Direitos Humanos e Desigualdades na Oxfam Brasil. No Instituto Clima e Sociedade, Marina trabalhou em projetos como a Plataforma Subnacional pelo Clima, Brazil Climate Action HUB, Brazil Alliance for Climate Action trabalhando com a implementação multissetorial da NDC brasileira, incluindo a articulação com o Congresso Nacional e atores subnacionais especialmente governadores e prefeitos, além da trajetória brasileira rumo às Conferências sobre Mudanças Climáticas. Ela também é membro da Concertation for Amazon, Climate Reality Project, Columbia Women Leaders Network e Women Leaders for Planetary Health.
-
Professor de Estudos Organizacionais e coordenadora da Rede de Estudos Socioeconômicos e Organizacionais da Floresta Amazônica (www.resoa.ufscar.br) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Minha pesquisa atual aborda a dinâmica dos mercados associados ao desmatamento ilegal da Floresta Amazônica no Brasil, especialmente finanças e produção e processamento de soja e carne bovina.
-
Rubia Valente é professora assistente na Marxe School of Public and International Affairs do Baruch College, City University of New York. Ela completou seu doutorado na Universidade do Texas em Dallas em Políticas Públicas e Economia Política. Sua pesquisa aplica métodos quantitativos avançados e teoria socioeconômica para investigar o impacto de políticas em grupos sub-representados e marginalizados, fornecendo suporte empírico para a formulação de políticas que abordem desigualdades socioeconômicas devido a raça, classe e gênero em instituições sociais, políticas, educacionais e religiosas. Nasceu em São Paulo e emigrou com a família para os Estados Unidos em 2000.
-
Michel Gherman é professor do departamento de sociologia da universidade federal do rio de janeiro, onde coordena o nucleo interdisciplinar de Estudos Judaicos. Ele é pesquisador do centro de estudos de sionismo e israel da Universidade Ben Gurion do Negev, onde recentemente concluiu seu pos doutoramento e do observatório da Extrema Direita . É doutor em história pela Ufrj e mestre em Antropologia pela Universidade Hebraica de jerusalem, de onde foi professor convidado. Hoje Michel é membro do Grupo de Trabalho de combate ao discurso do ódio e ao extremismo do ministério dos direitos humanos e da Cidadania do governo brasileiro e é professor do programa de pós graduação de história social da UFRJ.
-
Álvaro Lima - diretor de Pesquisa da Boston Planning and Development Agency (BPDA). Recentemente, atuou como vice-presidente sênior e diretor de pesquisa da Initiative for Competitive Inner City (ICIC). Economista político de formação, foi Chefe do Departamento Econômico do Ministério da Indústria e Energia em Moçambique e coordenador de Projetos de Desenvolvimento Regional do Instituto de Pesquisas Sociais e Econômicas – IPARDES no Brasil. Ele também é o fundador do Instituto Diáspora Brasil (IDB). Alvaro é mestre em Economia Política pela New School for Social Research. Áreas de Interesse: Transnacionalismo, Cidadania e Direitos Humanos, Representação e Participação Política Transfronteiriça e Integração Imigrante no Mercado de Trabalho.
-
Jana Silverman é PhD em Economia do Trabalho pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Ela é professora visitante de Relações Internacionais na Universidade do ABC (UFABC). É também pesquisadora do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho do Instituto de Economia da UNICAMP. Seus interesses de pesquisa incluem regimes de relações trabalhistas na América Latina, economia política brasileira contemporânea e trabalho doméstico. Anteriormente, foi Diretora de Programas Nacionais para o Brasil do Centro de Solidariedade AFL-CIO em São Paulo de 2012 a 2020.
-
Michelle Hallack tem mais de 15 anos de experiência no setor de energia, trabalhando para preencher a lacuna entre conhecimento de ponta e tomadores de decisão orientados para políticas. Foi professora de Economia da Universidade Federal Fluminense e assessora da Florence School of Regulation (EUI). Recentemente, coordenou equipes de conhecimento e produtos para instituições multilaterais. Como consequência da pesquisa acadêmica e orientada para políticas, nos últimos 10 anos, Michelle foi co-autora de 27 artigos em periódicos revisados por pares. Ela também participou de 8 capítulos de livros, mais de 40 relatórios de MDBs e 30 papéis de trabalho. Seus interesses de pesquisa são apenas transição energética, finanças climáticas e justiça climática.
-
Guilherme Casarões é professor assistente da Escola de Negócios da Fundação Getulio Vargas em São Paulo, Brasil. Ele possui um Ph.D. e mestre em Ciência Política pela Universidade de São Paulo e mestre em Relações Internacionais pela Universidade Estadual de Campinas. Ele publicou vários artigos revisados por pares sobre a política externa brasileira e a política de extrema-direita.
-
ROSANA HERINGER é doutora em Sociologia e professora associada da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (FE/UFRJ). Coordena o Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino Superior (LEPES/UFRJ). Em 2020 foi professora visitante na Universidade do Texas em Austin, como Fulbright Scholar. Foi Diretora do Escritório da ActionAid Brasil, Diretora do Centro de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Candido Mendes e é membro do conselho da Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação (CLADE-Brasil).
MEMBROS HONORÁRIOS DO CONSelho DIREtor
Em 1969, o congressista brasileiro exilado Márcio Moreira Alves visitou Washington, D.C. para conversar com representantes do Congresso sobre tortura e repressão no Brasil sob a ditadura militar brasileira. Entre outros políticos, ele se encontrou com Mike Mansfield, o líder da maioria no Senado. Nas seguintes cinco décadas, muitos ativistas americanos e brasileiros que vivem nos Estados Unidos estiveram envolvidos na educação do Congresso e na mobilização do público em apoio aos direitos humanos e trabalhistas, justiça ambiental e democracia no Brasil. O Washington Brazil Office, que considera suas atividades uma continuação direta desses esforços, reconhece e homenagea algumas dessas figuras pioneiras que trabalham nos Estados Unidos na defesa da justiça social e da igualdade no Brasil e tem a honra de contar com suas presença no Conselho Diretor Honorário.
-
Marcos Arruda mudou-se para Washington, D.C. em 1971, após passar um ano em prisões brasileiras por sua oposição ao regime. Muitos anos depois, sua mãe, Lina Penna Sattamini, documentou a história do filho em A Mother’s Cry: A Memoir of Politics, Prison, and Torture Under the Brazilian Military Dictatorship (Duke UP, 2000). Marcos foi cofundador do Comitê contra a Repressão no Brasil (CARIB) em Washington, e foi um líder nacional ativo no movimento de denúncia da ditadura. Uma entrevista do Washington Post sobre suas experiências de tortura foi uma influência significativa nos editoriais do jornal contra o apoio do governo dos EUA ao regime militar.
-
Como professor de história latino-americana na City University of New York, Queens, Ralph Della Cava foi uma das principais forças do movimento contra a ditadura brasileira ao longo dos anos 70 e início dos anos 80. Trabalhando nos bastidores para mobilizar acadêmicos e ativistas para se manifestarem contra a grave violação dos direitos humanos no Brasil e outras questões relacionadas, co-fundou a American Friends of Brazil, ajudou a preparar o primeiro dossiê nos Estados Unidos sobre tortura no Brasil e organizou a circulação da primeira petição nacional, “We Cannot Remain Silent”, que denunciava a cumplicidade dos EUA com o regime militar.
-
A Dra. Margaret E. Crahan é Pesquisadora Sênior e Diretora do Programa Cuba do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade de Columbia. Em 1970, ela acompanhou o congressista brasileiro exilado Márcio Moreira Alves em uma visita ao campus para denunciar a tortura e a repressão no Brasil. Em 2013, o governo do Brasil reconheceu a Dra. Crahan por seu trabalho em direitos humanos, particularmente por seu apoio ao retorno do governo civil democrático. Ela atua no Comitê Executivo do Instituto Interamericano de Direitos Humanos e no Conselho do Programa Latino-Americano do Woodrow Wilson International Center for Scholars.
-
Ron Chilcote é o editor-chefe da Latin American Perspectives, uma revista teórica e acadêmica, fundada em 1974, para discussão e debate sobre a economia política do capitalismo, imperialismo e socialismo nas Américas. A revista desempenhou um papel de liderança na publicação de trabalhos acadêmicos sobre as questões socioeconômicas e políticas que o Brasil enfrentou durante a ditadura e depois. Professor Emérito de Ciências Econômicas e Políticas da Universidade da Califórnia, Riverside, ele também escreveu vários livros importantes sobre o Brasil, incluindo Intellectuals and the Search for National Identity in Twentieth-century Brazil (Cambridge, 2010).
-
Timothy Harding é professor emérito de história latino-americana da California State University, Los Angeles, e membro do coletivo editorial da Latin American Perspectivas. Sua tese de doutorado na Universidade de Stanford sobre a história dos sindicatos brasileiros foi um importante estudo do processo de controle estatal sobre o movimento operário antes e durante o regime militar. Na década de 1970 e além, ele desempenhou um papel de liderança nas atividades de solidariedade com o Brasil, patrocinando a visita de exilados brasileiros e outros opositores públicos para o sul da Califórnia para falar sobre a situação no país.
-
Margaret Keck é Professora Emérita de Ciência Política na Universidade Johns Hopkins. Em 1981, ela e seu marido Larry Wright fundaram o Brazilian Labor Information and Resource Center em Washington, D.C., que organizou a solidariedade com o movimento trabalhista no Brasil entre os sindicalistas nos Estados Unidos. Ela também é autora de The Workers' Party and Democratization in Brazil (Yale, 1992), e co-autora de Activists Beyond Borders: Advocacy in International Politics (Cornell, 1998), Greening Brazil: Environmental Activism in State and Society (Duke , 2007), e Autoridade Prática: Agência e Mudança Institucional na Política da Água Brasileira (Oxford, 2013).
-
Anivaldo Padilha, religioso protestante e ativista de esquerda, foi preso e torturado em São Paulo em 1970 por sua oposição à ditadura militar. Mudou-se para os Estados Unidos no ano seguinte, onde desempenhou um papel de liderança nas atividades contra o regime autoritário brasileiro. Ele se tornou o editor do Brazilian Information Bulletin, um boletim nacional com sede em Berkeley, Califórnia, que informava o público dos EUA sobre as violações de direitos humanos do governo brasileiro e suas políticas socioeconômicas e ambientais que desfavoreceram os pobres, a classe trabalhadora e os povos indígenas, entre outras questões.
-
Loretta Strharsky foi ativa no movimento anti-guerra do Vietnã, nas marchas por moradia no Mississippi e apoiando o trabalho na República Dominicana na década de 1960. Essas experiências levaram à sua radicalização. Pouco depois de se mudar para Washington, D.C., ela co-fundou o Comitê Contra a Repressão no Brasil (CARIB), que usou a visita do ditador brasileiro à Casa Branca para expor publicamente o envolvimento e a responsabilidade dos EUA pela tortura brasileira de seu povo. Ela continuou com o CARIB para fazer lobby contra o apoio dos EUA à ditadura e depois ampliou o alcance educacional ao fundir o CARIB com a Frente Comum na América Latina.
-
Harry Strharsky co-fundou o Comitê Contra a Repressão no Brasil (CARIB) em Washington, DC em 1971 para preparar uma manifestação para a visita de Estado do General Médici do Brasil ao Presidente Nixon e denunciar a cumplicidade dos EUA com a tortura brasileira através de uma exposição de cartazes, teatro, e música no Lafayette Park em frente à Casa Branca. O Washington Post e a TV nacional distribuíram essas imagens por todo o país. O CARIB também fez lobby no Congresso para acabar com o apoio dos EUA à ditadura brasileira. Harry tornou-se o correspondente americano do Tribunal Bertrand Russell no Brasil e ajudou a fundir o CARIB à Frente Comum para a América Latina (COFFLA) em 1973.